Depois de muito procurar eu o achei, Eduardo Gomes Couto, eu não sabia que existiam tantas pessoas com este nome, mas, pra mim, só um era o suficiente... Ele!
Fui até seu suposto endereço. Eu não tinha certeza se era ali. Esperei ansiosamente cada segundo. Era ainda noite quando o homem da bicicleta bateu à porta. Eu não precisei nem olhar de perto pra ter certeza de que era ele, tive certeza pelo fato do meu coração acelerar.
Ele estava muito longe, mas sua silhueta ainda era a mesma, era inconfundível. Eu sonhava com aquele corpo tão quente, que tantas noites esquentou o meu, aquela voz que sempre sussurrava sonhos de amor aos meus ouvidos me fazendo suspirar.
Minha vontade foi sair correndo ao encontro dele, quando minhas pernas se preparavam para ir ao seu encontro, uma voz feminina saiu da casa atrás dele: “ Eu te amo meu amor, não demore!” Como poderia ele já ter outra mulher? E todas aquelas juras de amor que ele me fez? Eu o merecia ou talvez não. Eu era o amor da vida dele!
Arrependo-me do dia em que sai pela porta depois de uma briga sem sentido, sem dizer adeus, sem dizer pra onde ia, sem olhar pra trás, sem contar que tinha um filho seu na barriga, eu não tinha consciência do erro que cometia. A mulher que lá estava com ele poderia ser eu, deveria ser eu, tinha que ser eu.
Por que não podemos começar tudo de novo?
Por que não podemos começar tudo de novo?
Se eu tiver mais que um comentário e alguma sugestão para continuação, talvez este texto
continue..
Eduardo Gomes Couto é um nome ficticio.
Qualquer semelhança é pura coinscidência, ou talvez não.
Adaptado para a edição conto/história e edição musical do meu Bloínquês !!